A moradora do Jardim Alzira Franco, em guia cidade de Santo André, Michelle Alves Borges, 29 anos, lute desde o final do ano passado para retirar de seu nome quatro multas recebidas por engano. Michelle tem uma moto com a mesma placa da moto do infrator. Contudo, as cores são diferentes.
Apesar de na autuação constar o nome, RG e CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do outro motorista, as multas foras encaminhadas para a dona de casa. Juntas as penalidades somam cerca de R$ 800 e 28 pontos na carteira.
No começo de outubro, Michelle entrou com um processo contra o débito indevido e ganhou a causa. Mesmo com o protocolo de cancelamento das multas em mãos, a pontuação ainda consta em seu nome, o que fez com que ela tivesse a habilitação suspensa no início de janeiro.
“O problema não são só as multas, mas também a perda da carteira. Corro o risco de receber outras autuações se sair de casa e for parada. Tudo o que tenho que fazer, peço para o meu pai me levar”, afirma.
Ela conta que toda semana vai até o Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) de Santo André para conversar com o delegado, porém o problema continua sem solução. “Se o delegado é autoridade máxima não consegue fazer nada, eu não tenho a quem mais recorrer. Estou de mãos atadas”, diz.
A reportagem do Diário tentou entrar em contato com o Ciretran de Santo André durante dois dias, mas não foi atendida.
Fonte: Diário do Grande ABC