Motoristas e pedestres que passam pela avenida do Estado encontram problemas como falta de iluminação, sujeira, sinalização da pista apagada e mato alto crescendo, tanto na calçada quanto no canteiro central.
A reportagem percorreu toda a avenida –que passa por São Paulo, São Caetano, Santo André e Mauá e tem 31 km de extensão. De ponta a ponta, a avenida do Estado recebe seis nomes diferentes.
Neste mês, um trecho da via desmoronou na região do bairro de Vila Prudente (na zona leste de São Paulo), na divisa com São Caetano (no ABC paulista). Ninguém se feriu, mas três faixas do trecho estão interditados por ao menos um mês para reparos.
As piores situações encontradas foram nos trechos de São Paulo, na região do Mercado Municipal (região do centro de São Paulo), e em Santo André, ao longo de quase toda a via.
Na capital, há sujeira acumulada, moradores de rua em barracos improvisados e falta de iluminação nos postes entre uma escola estadual e o metrô Pedro 2º.
Em Santo André, por quase toda a extensão da via, o mato está alto e chega a mais de um metro de altura em alguns trechos.
Mas o medo de assaltos e da violência são alguns dos problemas mais graves, segundo pedestres.
“No Ipiranga há muitos galpões abandonados e sujeira, o que faz do lugar um ambiente ideal para abrigar drogados e esconder criminosos”, diz o comerciante Aldemir da Rocha, 47.
A falta de iluminação em alguns trechos também contribui para aumentar a sensação de insegurança. Na altura do número 8.500 –onde a via recebe o nome de avenida dos Estados– um trecho de quase dois quilômetros está às escuras nos dois sentidos, entre Santo André e Cidade de Mauá. A escuridão impede que se enxergue as placas indicativas.
Também há falta de sinalização horizontal nas pistas e em alguns retornos.
Fonte: Folha On Line