O Comdephaapasa (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André) aguarda agora resultado do segundo laudo pedido pela entidade. Na última reunião realizada para deliberar sobre o futuro da figueira do Parque Celso Daniel, ficou resolvido que seria necessário uma segunda opinião de especialista.
Em meados de maio, o presidente do conselho, Márcio Bueno, disse que solicitou ao Instituto Florestal, entidade vinculada à Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que realizasse o novo estudo.
No dia 25, quando da vistoria do técnico e biólogo do instituto, Bueno solicitou que a entidade estadual tentasse entregar o laudo até a próxima reunião ordinária do Comdephaapasa, que será realizada no dia 14.
O Instituto Florestal informou que “nesse momento está sendo elaborado o parecer técnico sobre as condições fitosanitárias do exemplar arbóreo. Em seguida será encaminhado o documento ao conselho, até o prazo estipulado pela Prefeitura.”
No dia 14 de abril, a queda de um galho da árvore, que tem 20 metros de altura e quatro metros de diâmetro, causou a morte da aposentada Leda da Silva Maubrigades, 68. Para retirar a árvore do local, a Prefeitura precisa de autorização do Comdephaapasa, que tombou a figueira em 1992.
Fonte: Diário do Grande ABC