Após rumores de que a instalação do futuro Poupatempo de serviços de Santo André poderia mudar de local, a Prefeitura de Santo André e o governo do Estado de São Paulo reafirmam o compromisso de que o equipamento será mesmo na área da antiga Rhodia, no bairro Bangu.
Nos bastidores cogitou-se a possibilidade de alterar a localização, pelas dificuldades da empresa em agilizar a documentação necessária. Mas interlocutores do Palácio dos Bandeirantes afirmam categoricamente que não há possibilidade de o Poupatempo ser implantado em outro espaço na cidade de Santo André.
Faltam poucos documentos sob responsabilidade da empresa, que vendeu o terreno para a Prefeitura. A partir daí, a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento do Estado de São Paulo), que já emitiu parecer liberando a área remediada (estava contaminada), dará aval definitivo.
Resta ao governo Carlos Grana (PT) revogar decreto de permissão do uso da área, feito pelo antecessor Aidan Ravin (PTB), e enviar à Câmara de Vereadores de Santo André projeto de lei que concede por 20 anos o espaço ao Estado – da maneira anterior, havia possibilidade de o Paço reaver o terreno a qualquer momento, o que deixava a parceria juridicamente frágil.
O diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), Admir Ferro (PSDB, frisou que a unidade está garantida em Santo André e o terreno é definido pela Prefeitura. O governo paulista avaliza, desde que cumpra todos requisitos e exigências, como documentação e localização, por exemplo.
“O posto do Poupatempo de Santo André está na meta de expansão há muito tempo. Para ser implementado, de fato, restam documento”, discorreu o tucano.
O deputado estadual Alex Manente (PPS), um dos entusiastas da instalação do equipamento na cidade, preferiu comentar apenas que trabalha “pela rápida implementação da unidade”. “Vamos tentar abrir licitação ainda neste mês”, salientou o popular-socialista.
Fonte: Diário do Grande ABC