Santo André: Taxa de mortalidade infantil cai no ABCD

A taxa de mortalidade infantil caiu de 2010 para 2011 na maioria dos municípios do ABCD. Conforme levantamento da Fundação Seade, divulgado ontem (03/08), a Região registrou 427 casos de mortalidade infantil no ano passado. Em 2011, nasceram 36.463 mil crianças nos sete municípios. A taxa considerada aceitável pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 10 mortes a cada mil nascidos. Porém, a Região possui taxas menores que países como Argentina (13,4), Uruguai (13,1) e México (18,42).

No Estado de São Paulo, a taxa de mortalidade ficou na casa dos 11,6 óbitos por mil nascidos em 2011, sendo 2,6% menor que a observada em 2010 (11,9 óbitos por mil nascidos vivos). Já em comparação a anos mais distantes, esse indicador diminuiu 31% em relação a 2000 (17,0 por mil) e 63% frente a 1990 (31,2 por mil).





No ABCD, a taxa de Santo André subiu de 11,1 para 12,2 casos a cada mil crianças nascidas em 2011. Ou seja, no ano passado morreram 109 recém-nascidos decorrentes de causas variadas, o mesmo número registrado na cidade de São Bernardo do Campo que, contudo, registrou queda na taxa de 13,4 para 9,8.

Diadema também apresentou crescimento na taxa tendendo à estabilidade. Em 2011 o percentual foi de 12,8, sendo que no ano anterior a taxa do município estava em 12,3.

O maior índice da Região está em Mauá, que, apesar disso, também conseguiu reduzir os valores. Em 2010, a cada mil crianças nascidas na cidade, uma média de 17 não conseguia chegar à fase adolescente. Esse dado caiu para 14,1 no ano passado, sendo 85 crianças mortas. Em São Caetano, o índice saiu dos 7,7 de 2010 para 6,9 em 2011.

Já em Ribeirão Pires, os dados do Seade mostram que, no município, a taxa de mortalidade infantil decaiu dos 14,6 por mil nacidos em 2010 para 13,9 em 2011. Rio Grande da Serra segue a lógica regional com taxa de 15,9 registrada em 2010 e no ano passado 13,6.

Fonte: ABCD Maior





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